A atriz Paula Barbosa, conhecida por seu papel como Zefa em “Pantanal”, está vivenciando a maternidade novamente, oito anos após o nascimento de seu primeiro filho, Daniel. Aos 38 anos, ela deu à luz Arthur em 26 de março, realizando o sonho de ter mais um herdeiro. Contudo, essa nova experiência trouxe reflexões e desafios diferentes, especialmente em relação ao corpo e à sabedoria adquirida com o tempo.
Em uma conversa exclusiva com a Quem, Paula abriu o jogo sobre as expectativas, os obstáculos enfrentados e as grandes lições que a segunda gestação lhe trouxe.
A Longa Espera Pelo Segundo Filho
Paula sempre planejou ter filhos com uma diferença de idade menor para Daniel, que hoje tem 8 anos. Seus planos, no entanto, foram adiados. “Já era para ter tido antes, meus planos eram que [o bebê] tivesse uma diferença de 4 ou 5 anos no máximo do Daniel. Mas quando o Dani fez a idade que eu gostaria de ter segundo filho, começou a pandemia”, relembra a atriz.
Após o fim da pandemia, outro compromisso profissional surgiu: “Pantanal”. Paula conta que soube da novela e, entre o início e o término da produção, se passaram mais dois anos, o que postergou ainda mais o desejo de engravidar.
Quando finalmente ela e o marido, Diego Dalia, começaram a tentar, o processo foi mais complexo do que na primeira vez. “O Daniel foi praticamente na primeira vez que decidi e logo engravidei. Já o Arthur foi mais difícil”, comenta. A atriz descobriu mioma e endometriose, condições que, embora não a impedissem de engravidar, dificultaram o processo. Felizmente, no final, tudo deu certo.
Uma Nova Experiência: Corpo e Mente em Transformação
A maternidade aos 38 anos tem se mostrado uma experiência mais intensa fisicamente para Paula Barbosa. “Fisicamente senti muito mais essa segunda gestação do que a primeira. Ainda que na primeira eu tivesse 29 anos, não era mais tão menina, quase 9 anos depois o corpo já não é mais o mesmo. Então, fisicamente, senti muita diferença”, destaca.
Porém, a maturidade trouxe benefícios notáveis, especialmente no controle da ansiedade e no aumento da paciência. “Estou muito mais calma e serena em relação ao bebê. Acho que com o Daniel tudo era muito novo, então acabava que eu tinha desespero em alguns momentos, com choro, por exemplo. A gente não sabia direito o que o bebê estava sentindo, o que era. Agora, eu estou mais tranquila, mais preparada, está sendo mais leve”, afirma.
Paula revela que, apesar do cansaço durante a segunda gravidez, a disposição pós-parto veio rapidamente. “Acho que por estar mais segura e por já entender melhor as necessidades, isso me trouxe mais vitalidade. Me sinto mais pronta em várias situações.” Ela contrasta com a primeira gestação, onde a preocupação constante a impedia de descansar. “Dessa vez, o bebê dorme e já sei que tenho de descansar um pouquinho”, diz ela, com a sabedoria de quem já passou por isso.
O Maior Aprendizado: A Calma na Amamentação
Um dos maiores desafios da primeira maternidade para Paula foi a amamentação, que não deu certo na época. Com Arthur, a história é diferente. “O segundo, por conta dessa calma, e de mais maturidade, consegui amamentar. Dói, machuca, depende da pega, depende de um monte de coisa, né? Mas quando a gente está muito estressada, ansiosa e angustiada não funciona”, reflete.
Essa experiência reforçou seu maior aprendizado: “Aprendi com meu primeiro filho que é preciso ter calma, porque senão todos os desafios da maternidade serão sempre muito mais difíceis.”
Maternidade e Carreira: Equilíbrio e Escolhas
Como muitas mulheres, Paula Barbosa busca equilibrar a vida pessoal e profissional. “Não dá para me dedicar metade para a maternidade ou metade para o meu trabalho. Tenho de estar 100% para os dois. Então são escolhas.”
A atriz optou por pausar um pouco a carreira para se dedicar ao caçula, com planos de retornar quando ele estiver maior. Nesse meio tempo, ela realizou pequenos trabalhos que não exigiam que ela saísse de São Paulo, mostrando que conciliar as duas áreas é um exercício constante de prioridades e adaptações. A jornada de Paula Barbosa reflete a realidade de muitas, cheia de desafios, mas também de valiosos aprendizados e um amor que só cresce.
FONTE: Quem
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