
Você já se pegou reclamando de algo que, olhando de perto, é um problema de abundância? A dificuldade de escolher o que vestir em um armário cheio, ou a indecisão diante de uma geladeira farta. Para Joyce Meyer, esses pequenos momentos de insatisfação revelam um hábito perigoso que pode sabotar a sua vida: a reclamação.
Em sua pregação, a oradora e escritora desmistifica a ideia de que reclamar é um desabafo inofensivo. Para ela, a reclamação é um insulto a Deus, abre uma porta para o inimigo e é o grande obstáculo para uma vida de contentamento e prosperidade. Prepare-se para uma reflexão profunda sobre o poder das suas palavras e o caminho para uma mentalidade de gratidão.
O Perigo Silencioso da Reclamação
Joyce Meyer compartilha exemplos de sua própria vida para ilustrar a irracionalidade de reclamar. Ela conta que se pegava reclamando da confusão de ter que escolher o que comer em uma geladeira cheia de opções ou o que vestir em um grande closet. A oradora contrasta essa realidade com sua adolescência, quando ter poucas roupas tornava a escolha simples. Essa reflexão é reforçada com a história de uma missionária que, após anos na África com apenas uma marca de cereal, desistiu de comprar no supermercado americano por ter ficado confusa com a grande variedade.
A lição é clara: a reclamação não nasce da falta, mas muitas vezes da abundância. Joyce Meyer afirma que Deus não responde a reclamações. O céu não tem um “setor de reclamações” onde os problemas são resolvidos com facilidade. Em vez disso, a maneira de resolver os problemas é através da oração e da fé. E pior, reclamar de algo pelo qual se orou pode anular o bem que a oração fez.
A Reclamação e o Deserto da Vida: O Preço da Murmuração
Para Joyce, a reclamação tem um poder de paralisia. Ela sustenta sua tese com o exemplo dos israelitas, que passaram 40 anos vagando no deserto em uma jornada que deveria ter durado apenas 11 dias. O motivo? Suas reclamações e impaciência. Eles reclamaram do maná, a comida milagrosa que caía do céu, o que a pregadora interpreta como uma atitude de ingratidão.
A partir desse exemplo, Joyce Meyer introduz uma de suas definições mais impactantes: “reclamar significa permanecer”. Segundo ela, quando reclamamos de algo, estamos garantindo que permaneceremos naquela situação até que aprendamos a ser gratos. O murmúrio não apenas atrasa a jornada, mas também nos impede de reconhecer as bênçãos que já temos.
O Desafio da Gratidão e o Poder da Ação
A solução para a reclamação é a gratidão intencional. Joyce Meyer desafia a audiência a ser grata pelas coisas simples e diárias, como ter água quente, a capacidade de andar, falar e ouvir. A prática da gratidão, em sua visão, é uma “oferta” a Deus, que nos faz brilhar como uma luz em um mundo de negatividade.
Para ilustrar como essa mentalidade de gratidão pode ser aplicada a pequenos e grandes problemas, ela compartilha uma longa lista de 34 eventos inconvenientes que aconteceram em oito semanas, desde machucar as costas até perder as calças em um spa. A mensagem é que, em vez de reclamar, a resposta deve ser a gratidão, pois o diabo usa essas pequenas irritações para nos tirar a paz.
A oradora finaliza com um desafio prático e poderoso: “Não reclame de algo que você não está disposto a fazer nada para mudar.” Ela usa exemplos do dia a dia, como reclamar do excesso de peso, das dívidas ou da agenda lotada. Para cada reclamação, Joyce propõe uma “visão” para consertá-la. Se você reclama da sua agenda, a visão é aprender a dizer não. Se você reclama do peso, a visão é mudar sua alimentação. A reclamação é inútil; a visão é o caminho para a mudança e a solução.
A mensagem de Joyce Meyer é um convite para uma vida mais consciente e grata. Ao optar por não reclamar, você não apenas transforma sua mentalidade, mas também se posiciona para uma vida de maior contentamento e realização.
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